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Literatura Brasilera

Características da arte barroca:
 
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Forma
Vocabulário selecionado
Gosto pelas invesõesa sintáticas,
Figuracão excessiva
Sugestões sonoras e cromáticas
Gosto por construcões raras e complexass.
Conteúdo
Conflito espuirituasl
Oposicão entre o mundo; material e o espiritual
Consciência da efemeridade do tempo
Carpe diem
Morbidez
Gosto por raciocínios complexos, intricados.


Conflitos barroco
Político- econômico : Em, tempos de autoritarismo político, o homem barroco sentia, ao mesmo tempo, uma liberdade econômica que o permitia enriquecer.
Socio- econômico:; A ascencão econômica não garantia a ascencão social.
Religiosa-; O valores Renascentistas e mercantilistas, se opunham drasticamente aos valores da Contra-reforma. De um lado, possibilitava-se a aquisicão de bens e prazeres materiais; do outro, procurava-se restaurar a fé cristã medieval e estimular a vida e; os valores espirituais.

Inicialmente, o barroco era visto como a degeneracão da arte renascentista, principalmente entre os estudiosos do século XIX. Wölfflin, atribuiu autonomia ao movimento barroco, diferenciando-o do Renascentismo.
O Barroco é uma arte pictória, ou seja, é seguida pela vista; composta em profundidade, de jeito a ser seguida. Sendo assim, é aberta e coloca o observador no interior da obra. No barroco, as partes estão subordinadas a um conjunto, todas essas caracterísicas são enevoadas por uma claridade relativa que reflete a incerteza do homem barroco e emotigvidade que torna esta arte relativa.
Já o Renascimento, é linear. A arte é composta; em um plano, de jeito a ser sentida. Desta forma, torna-se fechada, pois coloca o observador de fora da obra. As partes tomam valor igual, pois se coordenam a fim de formar o todo. A claridade surge de forma absoluta,; que reflete predomínio da razão e a certeza resgatados da Antiguidade grega.

No Brasil, como a literatura estava nascensdo, ela ainda mostarva-se frágil e presa aos modelos lusitanos. O que era escrito na colônia estavarestrito a uma elite bastante restrita, quantativamente, e culta. Na verrdade o público consumidor não era tão ativo e influente, quanto hoje.; Contudo, os primeiros escritores nascidos na colônia comecaram a despontar, e com eles foi surgindo lentamente o sentimento nativista, isto é, a valorizacão da terra natal.

O Barroco brasileiro se diferenciava do europeu, pois aqui, não havia uma classe aristocrática forte o bastante para apreciar este movimento que se adequava tão bem à nobreza. Ao mesmo tempo, não havia ainda um sentimento de coletividade: a literatura se produzia em meio ao espírito de ganância e aventura da mentalidade colonialista. Esta postura foi criticada por alguns erscritores barrocos, destaca-se aqui Gregório de Matos (1633?-1696), nascido em Salvador se formou em Portugal, na faculdade de Coimbra; e é considerado, atualmente, o maior poeta barroco brasileiro e um dos fundadores da poesia lírica; satírica do país.
Os poemas; satíricos de Gregório são não somente irreverentes, mas também indecorosos. Eles funcionam como mecanismo de denúncia da; corrupcão de vários setores da colônia. A Irreverência de Gregório custou-lhe o esquecimento, o poeta foi renegado em sua época, e só foi reconhecido 3 séculos depois.Sua poesia é considerada; tão ousada que o faz ser considerado por alguns estudiosos precursor da poesia moderna brasileira.

Observe o poema a seguir:
O que falta nesta cidade? ... Verdade.
Que mais por sua desonra ... Honra
Falta mais que lhe ponha ... Vergonha.
O demo a viver se esponha,
por mais que a fama a exalta,
numa cidade, onde falta
Verdade, Honra, Vergonha.
.........................................................
Que vai pela clerezia? ... Simonia
E pelos membros da igreja... Inveja
Cuidei, que mais que se punha ... Unha.
Sazonada caramunha!
enfim que na Santa Sé
o que se pratica, é
Simonia, ineja, Unha.

1) O poema acima menciona, dentre outras reivendicacões, uma denúncia; já feita antes por Martinho Lutero (1483-1546)que denúncia é esta?

2) Ainda sobre o fragmento do poema de Gregório, justisfique o por quê este se encaixaria nas perspectivas da poesia modera e por que foge aos moldes barrocos. Não esqueca de mencionar tanto a forma quanto; o conteúdo.
Apesar de ter sido satírico, Gregório também se destacou na lírica amorosa. Esta; é fortemente marcada pelo dualismo amoroso entre carne e espírito, que conduz o eu-poemático à culpa no plano espiritual. A mulherde descrita ao mesmo tempo como anjo e como personificacão do pecado. Observe o soneto a seguir:
Sonetos a D.Ângela de Sousa; Paredes
Não vira em minha vida formosura,
Ouvia falar nela a cada dia,
E ouvida me incitava, e me movia
A querer ver tão bela arquitetura:
Ontem a vi por minha desventura
na cara, no bom ar, a galhardia
De uma mulher, que en Anjo se mentia;
De um Sol, que se trajava em criatura:
Matem-me, disse eu, vendo abrasar-me,
Se esta a cousa não é, que encarecer-me
Saiba o mundo, e tanto exagera-me:
Olhos meus, disse então por defender-me,
Se a beleza heis de ver para matar-me,
Antes olhos cegueis do que eu perder-me.

3) Identifique algumas características do Barroco presentes no poema acima
4) O "Sonetos a D. Angela de Sousa Paredes" se aproxima mais do Barroco do que o fragmento do poema satírico mencionado acima?; Justifique sua resposta.
5) No seguinte fragmento, descreve-se o que Gregório achava sobre sua postura diante das mulheres: "Achava que a culpa de seus pecados não era sua. Na cidade havia muitas mulheres disponíveis. Gregório de Matos dizia que todas o eram, mas especialmente as viúvas, as abandonadas pelos maridos, as casadas com os "broxas e capados", que não gastava cera por não pegar pavio. As disponíveis, eram quase sempre mulheres mais velhas." Compare as idéias contidas nesta afrmativa com as difundidas no Soneto a D, Ângela e trace um paralelo entre elas:
Gregório tambem escreveu sobre temas filosóficos, estes textos são classificados como componentes da lírica filosófica gregoriana, pois referem-se ao desconcerto do mundo e às frustacões humanas diante da realidade e também contém a transitoriedade da vida e do tempo, marcados pelo carpe diem, como podemos observar no seguinte poema:

Desenganos da vida humana metaforicamente
É a vaidade, Fábio, nesta vida,
Rosa que de manhã lisonjeada,
Púrpuras mil, com ambicão dourada,
Airosa rompe, arrasta presumida.
É planta que de abril favorecida,
Por mares de soberba desatada,
Florida galeota empavesada,
Sulca ufana, navega destemida.
É nau enfim, que em breve ligeireza,
Com presuncão de Fênix generosa,
Galhardias apresta, alentos preza
Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa
De que importa, se aguarda sem defesa
Pena a nau, ferro a planta, tarde a rosa?

6) Além do Carpe Diem, quais; outros tema barrocos são encontrados no soneto acima?
7) Segundo Cereja o soneto acima mencionado possui uma veia religiosa. Comente essa afirmativa.
8) Além de filosófico, o soneto "Desenganos da vida humana metaforicamente"pode ser considerado satírico? Justifique sua resposta.
9) Quais são as figuras de linguagem encontradas no texto?
10) Por que os desenganos da vida sõa relatados metaforicamente? Quais as metáforas que o poeta utilizou?


11) Gregório de matos amava e odiava as mulatas, compare seu poema a seguir com a música:
"Este corpo moreno/ cheiroso e gostoso que você tem/ é um corpo; delgado/ da cor do pecado que faz tão bem/ este beijo molhado escandalizado que você me deu/ tem sabor diferente que a boca da gente jamais esqueceu"

a) De acordo com os textos acima, qual é a visão apresentada acerca da mulher negra?

b) Esta visão permanece atde os dias de hoje? Justifique sua resposta exemplificando-a com fatos concretos e de conhecimento público.
A Jesus Cristo Nosso Senhor
Pequei, Senhor; mas não por que hei pecado,
Da vossa alta clemênca me despido;
Por que quanto mais tenho deliqüido,
Vos tenho a perdoar mais emenhado.
Se basta a vos irar tanto pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido:
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida e jda cobrada
Glória tal p[razer tão repentino
Vos deu, como aformais na sacra história,
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada,
Cobrai-a; e não queiras, pastor divino,
Perder na nossa ovelha a vossa Glória.

12) Identifique o tema do soneto acima:
a) Faca um pequeno quadro e antíteses das duas primeiras estrofes.
b) Identifique e explique a parábola existente nos dois últimos tercetos do poema
c) Destaqie da primeira e segunda estrofe do poema os versos-argumento que cmprovam o esforco do eu-lírico em ser perdoado
d) Identifique os versos em que deus de chantageado.
e) O texto acima é conceptista ou cultista? Justifique.

 

 
 
 
 
   
 
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