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Literatura Brasilera

FAGUNDES VARELA (1841-1875)

 
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Idílio campestre, de Belmiro de Almeida, retrata o namoro sertanejo, a exemplo da lírica de Fagundes Varela. Vida: Luís Nicolau Fagundes Varela nasceu em Rio Claro, Rio de Janeiro. Era filho de fazendeiros e viveu um período no ambiente rural que mais tarde descreveria em seus versos.

O pai era magistrado e político da província e a família teve de mudar-se muitas vezes. A infância de Fagundes Varela foi marcada por essas alterações contínuas de domicílio. Bastante jovem, matriculou-se na Faculdade de Direito, em São Paulo. Lá entrou na vida boêmia, "como um Byron exasperado", sempre envolvido em bebedeiras, pequenos escândalos e muitas dificuldades financeiras. Acabou se casando com uma artista de circo e com ele teve um filho, que logo morreria e que constituiria a inspiração de Cântico do Calvário.
Fracassando o seu casamento, transferiu-se para o Recife a fim de continuar seus estudos jurídicos. A morte de sua mulher - que ficara no Sul - o trouxe de volta para a Faculdade de Direito de São Paulo. No entanto, nunca acabou o curso. Atormentado pelo álcool e por problemas emocionais, retornou para a fazenda dos pais. Era visto nas fazendas próximas, caminhando sem destino, quase sempre bêbado. Em 1869, casou-se outra vez e passou a morar em Niterói, sem que tivesse se curado do alcoolismo. Em 1875, foi vitimado por um derrame. O surpreendente é que nessas condições de vida (no dizer de um crítico, Varela teve a biografia mais "romântica" de todo o nosso Romantismo) ele ainda tenha deixado uma obra literária relativamente significativa.
Obras principais: Noturnas (1861); Vozes da América (1864); Cantos e fantasias (1865); Cantos meridionais (1869); Anchieta ou o Evangelho nas selvas (1875).
O crítico Alfredo Bosi afirma que Fagundes Varela é o epígono* por excelência da poesia romântica. Isto é, um poeta que segue outros, sem alcançar uma temática e uma expressão próprias. Outro crítico, José Veríssimo, resumiu a obra do escritor numa frase implacável: "Deixa-nos a impressão do já lido."


No seu livro de estréia, Noturnas, é possível identificar-se o lirismo byroniano, à moda de Álvares de Azevedo, ou o lirismo meigo, à moda de Casimiro de Abreu. Até o tema do índio, à la Gonçalves Dias, - que já caíra em desuso - é retomado em Anchieta ou o Evangelho nas selvas. Chega, inclusive, a antecipar o condoreirismo, apresentando uma visão abolicionista em poemas como Mauro, o escravo, de 1864. Na maior parte de seus escritos, porém, falta originalidade.
*Epígono: discípulo, seguidor menor de um grande artista menor.

 

 
 
 
 
   
 
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